16/02/2016

Gratidão ao pai da minha filha

O meu divórcio é daqueles que não dá para explicar. Tenho um bom divórcio, seja lá o que isso quer dizer. Sim, temos divergências. Sim, temos problemas, discutimos... sim, é verdade.
Mas, por vias de Deus, do Universo ou de outra coisa qualquer em que acreditem, não interessa o quê, o importante é que conseguimos entender-nos em relação à Nês.
Só sei que, em prol da pessoa mais importante para mim e para o meu ex-marido, tudo se altera num segundo. Deixa de haver entraves, só existe uma escolha, o melhor para ela. Como aconteceu no Carnaval.

Faz-te bem, tão bem ires passear com o pai, filha...
Festejaste o dia com ele.
Estive entretida com as lidas domésticas. Quando chegou a hora em que pensei que me ia esparramar no sofá com um belo scone e um chá, apercebo-me de como sinto a tua falta.
Onde andarás? Tantas horas sem te ouvir chamar-me, que o vazio chega e bate em mim, como uma onda bate na areia da praia.
Do que me estou a queixar?! A campainha está quase a tocar, trim trim!
Estás quase a chegar para te abraçar, para te deitar e aconchegar na cama.

Obrigada, meu ex- marido por também tu fazeres de tudo por ela.
Por bastar um simples toque, um SMS e responderes logo. Por saberes o que importa para ela.
E que nada disso tem a ver com o casamento, pois tudo isto existe quando somos pais de coração. Quando não existe egoísmo. Quando existe um amor que supera qualquer outro. Amor de papás.
Obrigada, pai da minha filha. Obrigada por seres também meu amigo!

X.

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