23/09/2015

Ainda sobre o início das aulas...e as dificuldades de adaptação

Este ano letivo tudo mudou. A criança cresceu e entrou na primária.

Neste salto, houve mudança de escola, amigos que foram para longe, outros que continuam perto de casa mas longe da vista. Feitas as contas, foi quase cada um para seu lado e só uma amiguinha é que acompanhou o Afonso neste novo percurso.


Foi dura a mudança: Houve choro na despedida do Jardim de Infância. E abraços. E mais choro. E telefonemas. E mais choro. E encontros. E mais choro.

Na entrada no novo colégio a entrada foi cautelosa. Tudo parece enorme e estranho. As rotinas são um bocadinho assustadoras. Acordar cedo é tramado. A quantidade de coisas que há para aprender em tão pouco tempo é de tirar o fôlego.

Mas o pior é a ausência dos amigos, do grupo, da malta das brincadeiras e das parvoices. Agora já há grupinhos (e não são tão fixes como os outros). Temos claramente os "chicos espertos" que acham que sabem tudo e gostam de o mostrar; temos os "mudos" que obviamente não abrem a boca...um simples "olá" era coisinha para lhes cair um dentinho. Temos os cromos que optam por ser diferentes e fazer tudo às avessas porque deve ser fixe lá na rua deles.

E perante isto a malta fica assim... meio só. Meio perdida. Sem saber se vai conseguir ser como no Jardim de Infância onde se podia ser criança e brincar à séria. Onde tínhamos amigos. E festas. E gargalhadas. E parvoeiras. Muitas parvoeiras.

Bom..quanto à adaptação da criança...foi na maior (o drama lá de cima era só meu). A escola é fixe. É grande e dá para correr e jogar à bola à vontade. Com os chicos espertos, mudos e cromos. Há mais amigos a juntar aos do ano passado. E portanto mais gargalhadas e parvoeiras. Muitas parvoeiras.

Crescer tira-nos clareza e liga-nos o "complicador"!

Rita

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