21/09/2015

Pediculose

No primeiro artigo para o blog achei que o que fazia mais sentido era prestar uma espécie de serviço público.

Vou falar sobre pediculose. Dito assim parece uma coisa chique. Mas são piolhos.
A pertinência do assunto deve-se ao facto de estarmos em altura de início do ano letivo. Não tem nada a ver com facto do Afonso ter agora entrado para o 1º ano, para uma escola substancialmente maior e de andar o tempo todo à molhada com os amigos.

Partilho os 4 passos a ter em conta quando acontece este flagelo:


1. Quando a criança der o alerta "mãe, tenho comichão na cabeça" há que reagir de forma calma de modo a não transmitir nenhuma ansiedade: "Epá que nojo! Não me digas que apanhaste piolhos!"

2. Quando vamos examinar a cabeça ao mesmo tempo que rezamos a Deus para que não seja piolhagem, há que manter o ar e tom tranquilo do ponto anterior.

3. Eis que finalmente encontramos o bicharoco. Com calma agarramo-lo com toda a força que temos enquanto evitamos não arrancar mais do que 5 ou 6 cabelos à criança. Atira-se o animal ao chão e pisamo-lo com convicção só para ele perceber quem manda aqui.

Depois, ao perceber que o raio do bicho é resistente que se farta, lá temos que usar a técnica da unha. Ouvimos o clássico "crac" e evitamos bolsar.

4. Depois disto o ideal é acalmar a criança.

5. Por fim, obviamente, ligamos à avó! 


Rita





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